Co-existência Doc. 5

Antologia poética 14 Temporada Palavras subliminares

                                     Coexistência

Nesta minha primeira edição, construo texto, digito palavras, confio que você sinta
as modificações.

Escrevo, mesmo no equívoco, aprendo a incorporar-me
dentro do que proponho.

Casualmente, demorar-se é necessário, expressar-se exige tempo, o costume molda a escrita.

Precisamos enfrentar, substituir, estrategicamente coexistir.

Preferencialmente humano, consciente dos rumos, sabendo que há quem relacione
seu trabalho às palavras.

Provavelmente estratégico, perder letras, modificar ideias, ainda que no setor ideal.

Concluídas palavras, utilizadas e conhecidas, mexem com internautas
em redes sociais.

Diferentes pessoas, diferentes composições, novas explicações, encaixam letras, fazem escolhas.

Respeito à soma das letras, espelhos de outros cantores, interesses diversos, preferências e superioridades.

A maioria, anos escrevendo, preocupa-se com a soma das palavras, pois vivem a vida real.

Codificado ou não, tudo se constitui, coeducar-se é essencial.

Somos entregues a isso, letras se espalham, coesão se forma, cogitam-se meios, textos se diferenciam.

Lembramos a sensação, o olhar atento, clientes que se aproveitam
do que se espalha.

Bons movimentos, palavras dispostas, em constante transformação.

Últimos no Limite

No final de um governo, do nosso sensei presidente, descubro-o nas batalhas, nas rimas, no ritmo cultural
já explicado
e espalhado
pelas redes.

Agora, dependeremos
de melhores tempos, de vozes que entretenham, de posições que libertem
ou que prendam
nosso presidente
a escutar
como pode ser
o motivo de sair de casa, o adolescente
caindo na roda, rimando sobre o poder.

Nem sempre leve, a fórmula do argumento, o peso das palavras
do garoto ou da garota
que se arrisca, envolve-se, cobra e responde.

Dependerá.
Para onde? Dependeria. De quê? Organizo-me
ou me entrego?

O rumo exige propósito.
A perda, destinos, específicos, grandiosos, ou sérios demais.

Descrever a necessidade
de quem rima
é também coautoria.
Palavras cobrem, mesmo que intenções
ruins se revelem.

Acreditaríamos
na cobiça da prova, na concretização
de um pensamento.

Nosso comportamento
se eleva, ou afunda, nas diferenças.

Suspeitaríamos, nosso esplêndido Bolsonaro
acreditaria? A cobrança existe, a explicação, o falar bem, o falar mal.

Decepcionar
ou ajudar? Poucos anos
de governo, dias que poderiam ser mais.

No cochilo do garoto, um tempo perdido.
No cansaço, a repetição.
No destaque, o vírus.

O perigo, o encontro, as vidas
perdidas.

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