Desproporcionado
Se
escondendo,
entre uma pequena empresa,
é um bom jeito de sair
da minha mira
e da de outros.
Charlatanear...
Terá uma pequena parcela
do que você recebe,
e eu apenas acompanho,
escrevendo...
Sinta
como me sinto.
Com sua charamela, chateado,
verá o trabalho,
terá o produto,
mesmo que venha o sofrimento.
Desconhecido
é o chão,
o calor,
um chasco,
quase uma linha para pegar o próximo.
Mande
outro sair para vender,
cirieiro.
Mesmo sem entender,
pegue sua cisalha,
e em cisalhas,
corte um metal.
Em
vez de um tecido,
será estranha a diferença
de matéria,
compreende?
E
se na cirurgia terminada,
costure onde foi feito,
com precisão,
com perfeição.
O
cirurgião faz esse papel
no corpo humano,
enquanto você,
em um pano,
sem preocupações.
Imagine
o cirurgião-dentista,
os efeitos cirúrgicos
de promover medo.
E no mesmo tempo,
passa a querer resolver
contas, clientes, emergências.
Que lindo vestido
para uma criança!
Com a beleza,
parece um cisne.
E qual lago de cisplatino?
Dependente de como forem os pais,
terá que morar longe,
de um cisatlântico.
E comadre, aprenda:
o emprego é o livramento
dos sofrimentos das ruas.
Que o tecido seja colorido,
em total precisão,
colorímetro.
E destemperado,
nunca seja a marmita.
Que seu dia seja melhor
do que mostrar o colorau.
E se o menino da rua,
em desvairamento,
parece que a necessidade
passou da necessidade...
Desvalioso,
desvalir,
o pedido fingir
que viu o que ocorreu.
Salve-se, se puder.
Levar em destoldar,
tentar evitar no destorcedor.
Esqueça, já passou.
Esqueceu,
em cima da mesa,
destampado.
Em um pensar destampatório...
A marmita.
Disponibilidade
Não
conheço o amor fora
do que já venho planejando,
mas sim o desumanizar
que ainda encontrarei.
Destrinchado,
o jeito de me acordar
foi uma noite de menos de um terço
de um beat desconhecido.
Manter
a animação,
conforme a saudade,
me traz respostas
que fazem parte
da maioria dos internautas
que me escutam,
eu ouvindo ou prolongando.
Como
pode ser,
se é apenas o começo?
Desvalidar
esse amor
é amar sem ver,
é ver sem amar,
pode ocorrer.
Sentidos
dos sentimentos,
segundos de vontades,
de estarmos acordados,
preparados para o que há de vir.
Me
odeie.
Um beijo,
uma ocasião especial.
É
um desunificar,
pior que desvalijar,
e se manter como uma melodia de momento.
Nem
todos gostam de estar uma vez,
gostam que estejam muitas,
em outras ocasiões.
A
ocupação deste espaço,
que ficou em aberto.
Antes que espalhem boatos,
destroçadas palavras
podem ser um encaixe estranho.
Evitar me querer ter,
não desterrar sentimentos escondidos.
Passados para outra pessoa,
podem ser apenas uma parte
do que sempre incomoda.
Antes que pense baboseiras
e queira destelhar o teto,
ou meu céu...
Simplesmente,
dessecar uma boa fruta
leva tempo
para o açúcar acabar nos lábios.
Já se passaram dias
longe de escrever num computador.
E agora,
venho em primeira pessoa,
despropositar,
elevar.
Necessariamente,
se mostrar dentro
de uma disputa de sentimentos.
Evitar escrever sentimentos,
pensamentos,
palavras
que muitos sempre querem despronunciar.
Às vezes,
chego a ser desprezível,
dissipável,
como algo que você consome
e está longe de minha visão.
Dissociar-se
do que tenho,
do que costumeiramente sou.
E se ela me vigia?
A coloco como ar feminino,
um texto me retirando
o texto de ansiedade.
Dissentir.
Ainda nem posso usar a voz
necessariamente.
Vício de uma beleza
que reagimos ao destacar.
Estou sendo discordante?
Ou paixões estão para ocorrer?
Faça como for,
se me traz felicidade.
Sabendo que ainda há tempo,
discordo.
Mas sei que existe
um verdadeiro amor.
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