Morador (ô) Doc. 11

Antologia poética 20 Temporada Nuvens de palavras

Morador (ô)

O bom gosto
é quase um cheiro de algo novo,
a melhor visão imaginável,
provocante.

Nada pode ser não eficaz
se houver o beijo incrível.

E tenho que mostrar:
parece que tive minhas atribuições,
eu conheço o combate —
combatendo contra mim,
combatendo contra tudo
que acabarei perdendo.

Será necessário isso?
Ou demorará, além de todos,
que arrancam quase tudo
em todos os dias?

Inaceitavelmente,
estou sendo meu próprio escritor.

Moleirona,
molenga que levanta,
acorda!
Apreenderei o seu desempenho,
apresentarei
como ser humano
na provocante base social
de um longo desespero.

Pessoas vamos passando,
e no coletivo posso me perder,
molhar-me em águas,
sentir produzindo
uma fase indescritível.

Será?
Serei puramente reconhecido?
Ou ultrapassará da velocidade,
a escolha ciente de qualquer um
que me deixou dentro desta casa?

E quantos podem aprender,
se é monumental
toda escolha
de quem vive em competição.

A monstruosidade de aceitar:
nem sempre a pessoa tem pessoas,
não se gosta,
começa a odiar a outra
e começa de novo.

Nem por pouco pensar,
você, na mora espera,
pode conseguir sentir
uma perseguição.

Por onde conheceremos
a vontade de apreender isso,
de pandemia,
deixando-nos dentro de nossas casas,
e morar, amar,
de qualquer auxílio que chegasse.

Eu demonstrar:
posso me perder em seus braços
como se fosse em um choro.

Moralizado

Me ama,
ou me usará até o néctar acabar.

Há flores com juventude,
com prazo,
e há muitas infinitas.

Deixe eu mudar tantas vezes,
impossíveis mudanças,
monotonia
dentro da verdade.

Eu, complicado,
e o monstro,
contando que eu ainda ganhe
e que venha sentir
o último
e os últimos momentos de letras.

Vejo eu,
tudo está —
por favor, não me encha o saco!
Que tipo de palavreado?

Eu, fora do alcance dos ataques,
e das horas rebatidas,
de taco.
Parece que esse jogo de rua
demonstra por onde eu
pretenderia me prender.

E se chegou a hora,
ainda, de ir embora —
embora tenhamos também
tão pouco momento,
serei provocado,
e suspeitaria
que ela pôde ter me deixado
ao conduzir-me.

Tudo que foi, formalmente,
reconhecido
passa tão rápido.

Quero curtir um pouco mais.
Aumenta o investimento,
vamos nesta montanha-russa.

Será errado?
É o desrespeito,
é a alegria existente,
e todo caso montanhoso.

Vai me retirando palavras...
Seria simples eu definir:
é a alegria
de uma disposta desunião.

Montar uma boa aula,
ir para uma próxima,
resolvendo saber
o que é uma moralização.

Por todo monumento de pedra,
e moralidade,
saiba: há pessoas com paz.

E aumenta,
a cada ano,
mais pessoas com isso,
procurando a entrada
destinada a dividir a fase.

Quando quase não aceito a perda,
e quase nem quero saber
que não terá nenhuma volta,
a forma do menino
chegando ao moralismo.

Antes, com tempo
de uma filosofia,
hoje —
para onde,
nem tendo como ir.

Prevalência

Nossos amigos,
reações,
e sinta a natureza
fazendo das melhores maneiras,
para comprovar que eu vivo
observando você.

Sabe que, para vencer,
terá que estar sendo
bem mais que o melhor.

Nascemos da raiz
de uma desordem,
de um desordeiro membraniforme,
e todo retrocesso compreenderia.

Estão curtindo,
e o memorial
estaremos ganhando patamares,
em mares nunca vistos,
tanto quanto muito,
que jamais pode parar.

Memorizada, a tese
de que estudaremos maneiras
de se sentir evoluir,
de se sentir evolutivo.

Se tem como viver mais anos,
escutando, mesmo no menestrel,
a nossa busca
por toda coisa
que pode-se como modificações.

E envelhecemos,
e acabamos nem acreditando
que teremos chance
de ter bem isso —
a tecnologia.

Isso me aguça
a vontade de querer sentir.
E pior que sentir
é ser mendigo,
ou mostrar em fingir,
mendigar a fome
do que há em oferecer.

Achamos quase sempre
o foco da coisa:
de um amigo no presente,
e o presente de um amigo.

É um cobertor,
e a mendicidade
de não querer perder.

Escapará para longe
dentro das compartilhações.

Menear do estudo
é querer aplicar-se.
E meninota,
em volta de rapidez,
e revolta de dinheiro,
sendo positivamente,
na evolução.

E chegar eu na proeza,
na forma concretamente.
Quantos ainda querem
ser alguém pensando
o quanto chegará a sobrar?

Posso parar na metade,
um caminho.
Mentira parece,
quando está em me atingir.

Temos a demora de atingir:
busca concretamente,
pouco em pouco,
daquele que arranca.

E se, pé jovem, venha ver:
é uma alta qualidade
e pretendente.

Eu superarei,
chegarei escrevendo
sobre mulheres que conheci —

preterível
e pretenso.

Superarei,
prevaricar para ir embora,
ou presunçoso,
estou em ir
para todos os dias
plenamente acrescentados.

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