Clister Doc. 4

Antologia poética 15 Temporada O futuro em instantes

                                        Clister

                                                      (poema metalinguístico)

O casamento, o melhor tópico —
em você que finge
que está feliz.

Pois de todas as minhas tentativas, tive infelicidade.
É, incrivelmente, a luta pra ter um relacionamento, aonde pelo menos
consiga concluir a escola, e ter um trabalho
com menos dor de cabeça.

Com vícios, e trabalhos ruins.
E se ela vem de clã, saiba que é inaceitável ser fiel, ou ter fidelidade nesta era.

Amigo, confiar
é perder o amor.
No outro dia, te falando, é para outrora —
e o clandestino dentro de sua casa.

E te falo:
é melhor deixar, e pegar seus panos de bunda, e ir embora.

Encontrar sua solidão
longe de quem quer
te ver solitário.

Aprendendo
a não ter amigos
que tenha como você
conseguir contar.

Sejamos, sinceramente, meu caso é caso
de parecer que eu fui
taxado de assassino, ou de traficante.

Ou como um cara na sociedade
pode perder todos os direitos, seguindo e sugerindo leis?

O amor está envolvido? Nunca. Ela jamais irá me amar.

É um amor citrino, sem gosto.
É o apaixonadamente claustrófobo, é claustrofobia.

E muito menos terá ciúmes —
será o desempregado
para a vida toda.

E se tiver emprego, a desempregada
jamais deixará
você viver feliz.

E a clava de palavras —
você pode até sentir
que venha a ser amado
por um curto período.

Estou há anos
procurando a felicidade.
E, em leituras, tenho impressão de ofensas.
Vontade de classe social
já ter me expulsado.

Mesmo sabendo
que poderia eu
ter realizado
outros tipos de objetivos.

E, clamante, esqueça
se já vem acumulando erros.

Venha, querendo falar
acima da ordem de sua ofensa:
que reino é esse
aonde o rei nunca tem rainha?

E que homem terá um amor
que venha do mal
da ofensa, a era da clandestinidade.

Compota 

(poema metalinguístico)

Eu tenho mania
de acordar absorvido
com um cheiro horrível de cachorro, e gosto de fumaça, e um pouco de estralos.

Minha cor de pele
muda constantemente, meu estado de sonhos
é clínico —
parece um clube, da má vontade.

Nos negócios, quem nunca sabe administrar
pode durar dois meses, ou menos.

Se o que se vende
tem mais vício do que compra —
e sabendo que tem vício
perigosamente
para a saúde —

A definição de ódio
é um clima de brigas constantes.

Sabendo que eu venho sendo a mira
até fora
da onde eu deveria
ser muito bem compreendido.

E mesmo eu, na busca de parar
para obter paz, é provável
que eu, continuamente, apresente movimento
pra me distanciar.

Na classificação
de que terá uma vida, uma sobrevivência —
são poucas.

Comece
em nem ter como pagar um aluguel, e entregando a sua mulher
pra ter menos despesa.

Pois a mulher é o seu reino.
E então, o reino pode te trair.

O ciúmes — nenhum.
E a má vontade
de nem querer você.

O que é o homem? Num ditado:
maldito homem que confia no outro homem.

São insetos
em corpos de pessoas, ou nenhum respeito.

Pois, se é pra abrir
o olhar da mulher
para o que venha a encarar ao redor, é sentir, é querer obtê-la.

Há anos, já nem sei que relacionamento.
Brinco com pensamentos.

E os que se preocupam, nem têm nenhum clamante —
muito menos os jovens
com escolhas estranhas.

E melhor que querer respeitar pai e mãe —
acaba se tornando
a complementação
dentre noites mal dormidas.

E venha me explicar
o porquê disso, e o porquê daquilo:
que encontrou seu amado
longe dos seus braços.

A busca excessiva
de prazer, se tornando uma mente
de cadeia de acontecimentos:

Prostíbulo
de prostituição (u-i), culpando que não teve nenhum sucesso
sabendo dos demais, ao redor.

Se protituidor, ou prostituir, ou é protituta
uma coisa escondendo sobre a outra, querendo envolver, seja quem for, nesses seus assuntos amorosos.

E suspeitando de querer mentir
que estava suspeitando —
já se tornou:

Eu indo, com a minha mochila novamente, na bicicleta, indo embora lentamente, em uma noite meio fria —
e o meu complemento.

Propagativo (poema metalinguístico)

Definitivamente, venha me falar
que a culpa é minha —
que eu estou escrevendo
e está se expandindo.

Você viu como é a sociedade
quando há um uso elevado de informação
e a libertinagem?

Tenho em te falar:
quando há um tipo de explicação, assim querem te envolver —
na base da explosão:
bum!!!

Acordou sem memória.

Pode ser que esteja sendo protegido, ou enganado.

Na comunidade, todos os meios, precisamente, para esconder que isso existe —
e sempre foi um problema.

E nem sempre há como modificar.
Se tornou frequente.

Deveremos, claramente, obrigatoriamente, avisar.

Sendo como for, há muitos
que não têm a liberdade
de se expressar escrevendo.

Pode ser que o poder
do sentido humano
de má-satisfação
faça com que o sentido lembre
a sensibilidade.

Mostre
que o meio ao qual você escolhe
seja apropriado.

É como ir
a uma charutaria
pedir ao charuteiro
um charuto —
e se tornar um chasqueador, e não fumar.

Saiba, sinceramente, que sua escolha
já foi errada
por aderir ao vício
e por comprar, e não querer utilizar.

A intenção
já foi mostrada.

Mesmo não se encontrando
no que te colocaram —
será acusado.

E sabendo, estarão esperando
sua iniciativa.

Ou passe
para o propínquo, a propina —
qualquer coisa
que faça a demonstração
de uma intelectualidade
no proponente.

E se chegou à proporção, como invente, ao menos por todos os minutos —

Ou, se vem sendo
um bom conselheiro, aparecerá.

Tem coisas
que se passam tão rápido —
apresentando
a propensão
do incômodo.

E a pronúncia...

Suspeite:
acaba mexendo
com seu ser interior, como se tornasse
um propagador (ô).

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