Licor (ô) Doc. 8

Antologia poética 19 Temporada Desti-lado

Licor (ô)

(poema metalinguístico sobre clareza, afeto e linguagem em construção)

Na minha, propriamente,
visão de resolver
sobre como poderemos resolver —
e suspeitar.

Estarei querendo
sentir a clareação,
um bom dia!

Por toda uma
levemente ideias,
e que esperamos —
por tudo teremos.

No claustral,
busque o imprevisto
feito um prolongamento.

E suspeite,
parecendo eu compreender —
existirá a semelhança, exatamente.

E, dependente-mente,
eu ame o que venho entender
e apreender:

o desenvolvimento do amor
entre um casal
no relacionamento
que acabam de gerar
um acontecimento.

E claudicação:
qualquer que seja
o instrumento
que foi desenvolvido pelo amor,

dependente-mente 
será aceito.

E conhecendo o compromisso,
disposto
para toda uma leve solução:

clavicórdio.

E acho
que pior que sentir mal
é uma roupa não lavada.

Serei nem sempre disposto
no esquecimento.

Uma clicheria.
E estudando tudo
por qualquer manipulação
na relação
que estudando...
ou estudaremos.

Eu comprovarei
o prolongamento
desta disputa —

mesmo que gere
o meu tipo de bagunça.

E clorado de clorar 
evitaremos: cloremia.

Podemos usar
para lavar as mãos.

Acho que mata bactérias,
como seja:
a higienização.

No coadjuvante,
e suspeita-se,
sentimentalismo.

E manhã,
acabarei sabendo
que demora bem mais —

como qualquer interdição.

E tanta repetição
que tudo começa a se tornar
normalmente.

E nem sempre
tem como eu sentir
que existe tanto estudo para...

tudo.

Que provocando
me sinto disposto.

Escuto a vontade
de exigir
um café da manhã —
e todos os tipos
de refeições
que seria possíveis vim

pelo coador
até a filtração.

Coadunar de leite —
combinação, perfeitamente.

Explicando,
em dentro da especialidade,
eu lhe mostro
como pode ser
a dificuldade.

Ou se tenho
a frase recuperativa
de todos os iniciantes:

Dia formidável,
coadunável.

Desenvolvendo,
comprovando
propositavelmente —

em determinadas épocas,
todas as fases
que existisse:

um acompanhamento
de um descuido.

Como seja
que comece
o reconhecimento
da coadjuvação.

Lignificação

(poema metalinguístico sobre linguagem, amor e construção)

Por onde podemos
ser sinceramente,
e se mostrar
posicionado.

Encontrar um exigente dia —
será que hoje pode
ter algum tipo de música,
pelo menos?

Uma lista de música
de músicos estrangeiros...
e comodoro,

por onde nações começam
definitivamente,
por classe social —
e ciliado.

Veja por cima disso:
atualizações são recomendações,
e têm que chegar
a ser recomendáveis.

Me desenvolvimento,
estou sendo pior
do que se me enganei.

Cingalês,
o silencioso jeito
de passar despercebido.

Um bom lanche
de um cachorro-quente prensado,
com impressionante
prensagem —

como seja,
o lanche que conduziria
isso de estar querendo mostrar
a vontade
de se manter junto.

Prensista pode —
qualquer outro produto.
Como você definiria
a presença dela?

E como definiria
a sua presença dentro do falo,
eu reconheço:

por todo o diferente rumo
ser escolhido —
e submeter-me a isso
deve ser.

Escolhido por quê?
Ama ser feliz.

Felicidade estranha, nossa,
de querer captar de longe.

Qualquer coisa que envolva
o desvio reconhecido
será profético.

O homem, sendo marceneiro
com suas madeiras —
a qualquer construção,
em madeiramento.

Dentro da compra
do madeireiro 
qual a espécie de madeiro?

Prolongando a vista,
mesmo com a dificuldade
do típico jeito de se mostrar.

Isso pode ter
um propósito totalmente diferenciado —
se for uma casa ou um barraco,
para isso estar sendo
o propósito do costume.

Macular ou maculado,
dentro da respectiva aceitação.

Seja uma mesa,
se tudo estiver ligado
como o ligamentoso (ô).

E em toda obra,
vem tendo uma dificuldade:
encaixar seu trabalho
dentro do respectivo que esperam.

A ligação,
no lido do manual
que quase nunca vem.

Qualquer destaque
de um ligniforme:
lignina 
o melhor lugar
para sobreviver no amor.

Em particular,
escondido,
amando loucamente,
dentro do que a sociedade,
com toda a calma,
aceita-se:
sua presença lignícola.

Que tipo de construção
de licenciosidade aprenderemos?

Como é difícil
manter o amor
entre a gente.

Macambira

(poema metalinguístico sobre fé, crença, linguagem e marcas invisíveis)

Para toda religião,
temos seus súditos.

Sabemos que isso leva decência
e venha de qualquer equívoco,
conhecendo,
suspeitando de qualquer delicadeza.

Seremos sujeitos à pesquisa
de teorias relacionadas
à verdade contida
no que apreendemos.

Sabemos o uso da religião
e seus efeitos no oculto —
um ocultismo.

Sempre temos que, paralelamente,
nos separar
de onde provocaria
melhores situações.

E suspeitaremos que,
se venha de um litoral,
a crença
se teve mesmo eficiência,
deveremos reconhecer.

Parece que há segredos
que deveremos ser disponíveis
para nós aprimorar,
ou deixar de ser
o impressionismo,

ou pressionado,
para o livreco.

Podendo, nem sempre, envolver o nome —
mesmo quando é bem ao contrário,
ou venha seguindo diferentes rumos,
e escolhendo diferentes pessoas,
aonde venha sendo envolvido
e desenvolvido.

Pode acreditar:
há seres realmente
que se apropriam de efeitos
e nunca de misturas.

Com seus livros
e o litro
de seu antibiótico
que foi indicado,

e comidas
que se tornam
típicas refeições brasileiras
com um destino diferente.

Caro amigo litorâneo,
é de saber:
suspeitarei
de me livrar
ou me manter
dentro das respostas —
malignas ou santas.

Como um ser atacante,
ou sendo um ser
desenvolvendo a crença.

Isso pode ser
uma livre troca
entre o liquén,
a liquenografia,

ou deverá ser uma macumba
que pode gerar uma marca
na pessoa —
de maldições.

Como a pessoa
de pai de seu santo
venha a envolver-se —

se se torne um maculiforme,
do macumbeiro,
por onde passe,
deixa sua marca:

um maço,
como seja a fé.

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