Comunitário
Me contaram que eu era em um nível de maldade, de querer abandonar, e
poderia ter descoberto como foi ter quase uma vida eternamente.
Despovoamento de todos os que estão ao meu redor, que tinham esse
medonho jeito de encarar, um plano de encenação.
Mesmo que precisasse querer recuperar, despetalado de flores esquecidas,
e na dispersão, eu dependeria de incríveis magias para conseguir ganhar a vida
eterna.
E entre essas magias, de que venham citando em prevalecer, de uma sede
saciável de sabedoria e conhecimento, promovendo uma longanimidade, um ar de
superioridade e força, seria indescritível, e mostrar seria impossível de
entenderem.
Dias fracos, dias fortes, despersuadir no despercebimento, minha amada
sempre levada embora, por vilões existencialmente perigosos, que não se
aguentavam, e eram fracos em querer procurar outros tipos de damas e princesas.
Que castelos mostrassem, e evitaríamos tempo desperdiçado, e despoetizar
nossos poetas, que em suas cavalarias falavam querendo que fosse mais lento, e
que depois da fase adulta para frente, viriam dias ainda piores, que nos fariam
preparar a nossa alma.
Um desprestígio quando me sento e sinto que ela não me abandonou,
poderia criar mais lindas princesas que aguentassem o desperdício e escolhessem
seu amor verdadeiramente.
E mesmo que ficassem sozinhas, ou sozinhos com suas famílias, saberíamos
que foram incríveis guerreiras, que mostraram vontade de viver desde anos
atrás.
E completamente dentro de idas e vindas, elas se espalham em todas as
regiões do Brasil, entre nascimentos e renascimentos.
Desordeiro aquele que demora a aprender essa linguagem, desopilação,
desorganização.
E que temos, então, uma doutrina para manter esse jovem guerreiro
preparado para deixar sua mãe e querer sua família.
Ao contrário do que lhe foi recomendado, também aconteceu com seus pais,
em seu país, e deve ser a despedida difícil, e a despedida que magoa.
Despautério
Para que nós jamais esqueçamos que dependo se há motivos para
querer dormir, hoje se tornando revolta, horas em pranto, por uma mulher que
ainda ame o folclore brasileiro.
E concedível parece, mesmo levando embora suas cenas, muitos ainda
sabem como trazer, compartilhar e provar como foi que tudo tinha sido em um dia
inteiramente vivido.
Uma mesa de probabilidades, uma venda concebível dos sonhos que
ela traz após encenar novamente uma de suas músicas.
Uma proporcionalidade preparável de tudo o que foi feito para
nunca deixar de existir, o saber que já não pode parar.
Passam-se horas, noites, saudade intensa, no meu conceituar
sabemos: muito melhor que fugir é saber que nem há escapatória.
Surpreender-se em superar o profundo conhecimento, concentrar-se
na totalidade, um livro de vida, cadernos esquecidos em casa.
E eu, querendo jamais deixar de ser criança, passava rápido como
nuvens, inumeráveis maneiras de sentir.
Agora acho que nunca terei como deixar de ser concentrador. Somos
humanos de sentimentos e inteligência, querendo evitar perder nossos propósitos.
Que se passe como um treinamento conceitual, ou como palavras com
ortografia errada, uma chance de voltar e apagar.
Está tudo em andamento antes que me roubem, e mandem de volta para casa qualquer que seja a orquestra concertina.
Chinelo
Tenho que me comportar, pois
encontrar, em céu e mar, um olhar conchoso, é deixar viver e vigiar.
Nunca é tarde para sentir,
para demonstrar segurança.
Visão conchavada no local certo, mas escondo por trás de letras, compreensão
difícil, entendimento incerto.
Fiz o máximo, concheira, para
encontrar minha fábula:
mulher de ideias, proporção e razão, amizade que, mesmo distante, viaja em
busca do amor secreto, parte de sua composição.
Conciliador, conciliado,
dependente ou independente, concílio da causa, conclamação de uma rainha
que teme o sucesso, não por alcançá-lo, mas por perder suas raízes, árvore que
promove vida.
Enquanto soltos, somos frutos,
uns bons, outros ácidos, na chilrada e no spam, mensagens jogadas fora,
perdidas ao acaso.
Nada de chilique, há de se
promover o final, onde o chefe leva a rainha aos aposentos, e o chavão do
menino
é tão importante quanto a chegada, quanto a casa, quanto a noite cheia de vida.
Memórias avançam na adolescência,
esticam feito chiclete.
Evite ser boba perto do amor, tolere a escolha, pois todo chefe tem o direito
de rodar sua longa-metragem, seu filme indescritível.
Na chegança, já sabemos:
essa noite há de se evitar perder.
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