Desprevenção Doc. 7

Antologia poética 13 Temporada Ainda mais de mim

                                                      A Desprevenção

Colocando nossas dificuldades,
sabemos que devemos compreender:
isso é parte da charada,
entre músicas e beats,
esperando um tipo de composição,
mantendo o charadista.

Seja como colocamos,
o engraçado assunto,
me mantenho por dentro
do que está ocorrendo.

Um jeito de um homem
se locomovendo na cidade de chapéu,
e toda confusão quando estamos,
vendo colegas em concentrações.

Para aqueles que vivem embalados,
é convencer que terão que fazer muito mais
do que apenas arrancar palavras
entre tanta história.

E como você se encaixa?
Tenho que ser naturalmente natural.
Ainda hoje me banho em águas frias,
para levantar o ânimo, espectador.
E não me tire a chapeleta!

Mesmo ao final da tarde,
me mantenho bom consumidor
de cenas que me deixam por dentro
do que quero me ver remuneravelmente.

Há ataques que pegam distraído,
e se o gosto que fica na boca é charqueado,
saiba: isso nem é desafio.

Me sinto dentro dos parâmetros indicados,
diminuindo a pressão,
concreta busca,
chancela,
abre-se ao chancelar.

Há um meio de fugir quando se está,
mesmo tentando fazer parte disso.
Jamais esquecemos quem nos fez mal,
o que pode afligir naturalmente.

Se isso é crônico,
em charola,
afligimos e guardamos
em nosso pretensioso charneca.

Nosso cair sempre terá uma que liberte,
que comprove minha existência em palavras.
Me sinto ligeiramente feliz,
seu caro amigo, Dom Chamusco.

Quem aflige nem sempre se mantém preocupado,
e quem acha que pode aproveitar a preocupação,
mande notícias.

Tenho palavras diferentes,
me envolvo, me chamusco.
Mais um que tenta passar...
E como você sente que derrotou
quem tentou te ver cair?

A vida é curva,
e mesmo que eu me sinta sozinho,
espero recuperar meus anos perdidos.

Tudo o que aparece em despretensão,
saiba: sou guerreiro,
já nem me vejo fora da vida que plantei.

Tenho que me sentir superado,
e mesmo quando aprendo,
a meta que muitos escolhem
segue ocorrendo, despretensiosa.

Posso nem sentir raiva,
querendo eu sentir, desfrutar
da falta de vontade,
e nem ter como sentir
que você desfrutou da fase adulta.

Desqualificação

Para eu deter minha forma de achar,
que venha a controlar minha liderança,
em que também determino,
eu sei que isso pode desprevenir,
e sentir o desprezo da sociedade.

Leve sensações de limites,
guardo em meu corpo,
ao que cheguei a depender,
do que preparo para um ler.

Vem em sentimentos ocultos,
que podem vir de um desprezador,
e aumentam em cada palavra
o que se encaixa em desprezativo.

Isso pode chegar a alguém
que ganhe um limite,
perante quem pode,
no desprimor, separar meu passado.

Hoje, em meu dia,
determino que tudo tem um termo.
Estruturalmente, ao que você oferece,
haverá mentiras do que já fez
para esconder o que foi feito
por seu sentimento.

O jeito que passa seu poder,
em força de um assunto,
por onde já dependerei de conhecer muitos.
E vem com o "veneno da má língua",
é de quase "se calar".

O seu calar, sua vida na ponta da "agulha",
é desproteção.
E todo ditado é formidável,
em que eu mesmo venho me prolongando,
destacado entre um povo.

Os crescentes acontecimentos
se espalham, desservidos.
O caso de um destacamento,
e tão insignificantes somos,
pois doentes nos tornamos.

Um humano que nem sabe
que qualquer ato de locomoção
pode sujeitar a um exercício físico.

E mesmo que eu tente entender,
ao relacionar a saúde,
é muito rápido:
o ser humano se torna fraco.

Temos uma equipe,
será que cuida?
E separa sentimentos corretos?
Parece que nem sempre…

Criação de um ser oco,
sabemos que somos enviados
para acompanhar desenvolvimentos
despropositados.

Tudo depende,
se há mesmo pessoas que querem ajudar.
E há os que querem escolher,
e mandar muitos embora.

Na espera, dessedentar.
Notícia de destorcer a verdade,
e ao que busca, se é
"Cada qual em seu quadrado".

Oferecer ajuda a quem te ataca,
é no ódio se destrinchar.
Tenho que me destrinchar,
encontrar meus melhores dias.

Que meus destroços
não me prejudiquem.
No olhar divino daquela
que me escolhe para observar,
quase em desunhar, em prazer.

Ainda arrancará uma felicidade,
uma graça de querer ver.
E também há quem destrói,
e nem venha me falar
que a tecnologia criou isso,
um destroier.

Saiba que há efeitos
muito complicados,
atos para não gerar revolta
ou, no momento do impacto, destroçar.

Pois sempre há desumanidade.
Pois já saiba:
tem hora "que você tem apenas uma hora"
no sistema.

E para quem nem sabe ainda como amar,
é o destempero.

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