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Destrocado Doc. 4

Antologia poética 14 Temporada Palavras subliminares

                                       Destrocado

Depois de um bom almoço, um cochilo ajuda o descanso, para então voltar ao que falamos:
atividade.

Normalmente, em qualquer local de uma empresa, retomamos a conferência, conferenciamos por onde paramos, voltamos ao início.

Confeccionar, confeitar, confeitaria, o confeiteiro no confeito.

E chegando à finalização, o processo pode ter sido exato, perfeito, eficaz e planejado.

No condimentado, ou na condimentação, condizer que foi assim
que começamos a sobreviver
do que foi fabricado.

No condicionar, até chegar à nossa classe social, onde pode ter nos levado
a morar num condomínio, mais próximo do meu
ou do seu objetivo.

E o homem cevado, ou cevador, em seu cevadouro, em ceva dura, a cevar, feito ceveiro, e cevadeira, encontra-se
no caminho de sua vida-encenação.

Ali se encaixou
e, conforme, acabou sendo colocado
à disposição de um trabalho
para o seu sustento.

Em côndilo, prática de quem vem
com despretensão, e mesmo que em sua casa
fosse despretensioso, soube-se que tudo
já começa a ter um poder.

Movimentações, desprevenção, desprimorar, desproteger-se, colocar a ação
feita para aquela ocasião.

No desconforto, o desrespeitador, o desraigar, o desraizar.

Não me tire do chão, pois, para todo desrespeito, seríamos gentilmente avisados.

O alto nível do destilador, em destilar, um gole a mais, um gole a menos, pode atrapalhar, em qualquer destilaria.

Em tudo que se aplica, algo precisa aparecer, algo precisa se concentrar
em amor.

A destinação
de tudo que foi aplicado
tem seu destinatário.

O receptor, aquele que quer comprar, destina e cria conexões.

Destingir, como se fosse o patrão
e a patroa.

Destituir, destrançar cabelos
que se espalham
em um corpo.

Chapadão

Tenho que me manter, minha saúde depende
do que aproveito e sinto.

Poderia me deixar doente, fora do destronado posto.
Escolhido fui, poderia ter sido um desastre.

Destroncado, brigas atrapalham meu descuido, destronização, destronizar, como se eu me mantivesse surpreendido.

E que me ofenda:
destripar, destituir, perder meu cargo, ficar à mercê do acontecimento.

Distante, já distante da dissecação, o corpo clama por cuidado, qualquer tratamento, qualquer precaução.

Dismenorreia, disidrose,
no discretear do dia a dia, o aprendizado é contínuo, tudo um novo exemplo discursivo.

Disenteria, disentérico, o corpo padece, a situação difere.

Precisa-se de um bom medicamento, para discromia,
para a doença da pele, um tratamento que venha a calhar.

Exames clínicos, para a concomitância, para o que seja concordante.

Seja acompanhada, seja doença comprovada, seja concordável ou não.

Preparado para explicações médicas, concordante e pronto a concordar:
a cura ainda pode ser rápida.

E quanto mais rápido, melhor a saúde, melhor a fé, melhor a concórdia.

Acreditar que tudo levará
possivelmente a uma melhora, eficácia concreta, concrescível experimento.

O condenador pode ser um antibiótico, pode ser um sintoma, pode ser a espera de uma cura, concreção do que somos.

Os antigos esperavam, as doenças demoravam, hoje a ameaça é menor, comparada ao que acontecia.

Chagas abertas, pela fé, fechavam-se.
Chagas que demoravam, mas saravam.

Medicina e relatos, curas encontradas, pedindo ao céu ou não, enfrentando dificuldades.

Bactérias escondidas, no corpo humano, preocupações crescentes, o combate começa.

Evitar o coma, hematomas, combustão da carne, o contato perigoso.

A má postura, a coluna reclama, partes do corpo diminuem, estranhamente rápido.

No colostro, um incômodo.

Cistite, cistos, qualquer citação destes, provavelmente exames, uma busca pela cura.

Cidades e clínicas, exames citológicos, o sangue em troca constante
dos fluidos da dúvida.

O homem consome, a mulher também.
Substâncias químicas, alucinógenos, cirrose, cirrosidade, cirrótico.

Concentrar-se, descobrir sintomas, circunstâncias se espalham, circunscrição da doença.

Nunca é tarde para medicamentos, para antibióticos recomendados.
Cismarento, tenha fé, força vem da força sua.

Aqueles que cercam, podem curar ou abandonar.

E se jogue, chafurde, brinque com a saúde alheia.

Muitos sentem dores inexplicáveis, anos de sofrimento, vida perdida para chamuscaduras.

Chamusca, o calor consome, o erro se repete.

Chantagem, chantagear, sua vida, uma barganha.

Seja como for o chantagista, seja o aviso ou a esposa, os limites se impõem.

Charanga ou charco, a conversa humana oscila.

Charlatanesco, charlatanaria, antídotos, promessas, deterioração inevitável.

Que pare o charquear.

 


 

Chincha Doc. 8

                                     Chincha Me levo em uma saudade de nadar — e um novo livro. Mesmo que venha me ofender, entenderei...