Comunitário Doc. 1

 

Antologia poética 15 Temporada Pura supertições

                                   Comunitário

Me contaram que eu era em um nível de maldade, de querer abandonar, e poderia ter descoberto como foi ter quase uma vida eternamente.

Despovoamento de todos os que estão ao meu redor, que tinham esse medonho jeito de encarar, um plano de encenação.

Mesmo que precisasse querer recuperar, despetalado de flores esquecidas, e na dispersão, eu dependeria de incríveis magias para conseguir ganhar a vida eterna.

E entre essas magias, de que venham citando em prevalecer, de uma sede saciável de sabedoria e conhecimento, promovendo uma longanimidade, um ar de superioridade e força, seria indescritível, e mostrar seria impossível de entenderem.

Dias fracos, dias fortes, despersuadir no despercebimento, minha amada sempre levada embora, por vilões existencialmente perigosos, que não se aguentavam, e eram fracos em querer procurar outros tipos de damas e princesas.

Que castelos mostrassem, e evitaríamos tempo desperdiçado, e despoetizar nossos poetas, que em suas cavalarias falavam querendo que fosse mais lento, e que depois da fase adulta para frente, viriam dias ainda piores, que nos fariam preparar a nossa alma.

Um desprestígio quando me sento e sinto que ela não me abandonou, poderia criar mais lindas princesas que aguentassem o desperdício e escolhessem seu amor verdadeiramente.

E mesmo que ficassem sozinhas, ou sozinhos com suas famílias, saberíamos que foram incríveis guerreiras, que mostraram vontade de viver desde anos atrás.

E completamente dentro de idas e vindas, elas se espalham em todas as regiões do Brasil, entre nascimentos e renascimentos.

Desordeiro aquele que demora a aprender essa linguagem, desopilação, desorganização.

E que temos, então, uma doutrina para manter esse jovem guerreiro preparado para deixar sua mãe e querer sua família.

Ao contrário do que lhe foi recomendado, também aconteceu com seus pais, em seu país, e deve ser a despedida difícil, e a despedida que magoa.

Despautério

Para que nós jamais esqueçamos que dependo se há motivos para querer dormir, hoje se tornando revolta, horas em pranto, por uma mulher que ainda ame o folclore brasileiro.

E concedível parece, mesmo levando embora suas cenas, muitos ainda sabem como trazer, compartilhar e provar como foi que tudo tinha sido em um dia inteiramente vivido.

Uma mesa de probabilidades, uma venda concebível dos sonhos que ela traz após encenar novamente uma de suas músicas.

Uma proporcionalidade preparável de tudo o que foi feito para nunca deixar de existir, o saber que já não pode parar.

Passam-se horas, noites, saudade intensa, no meu conceituar sabemos: muito melhor que fugir é saber que nem há escapatória.

Surpreender-se em superar o profundo conhecimento, concentrar-se na totalidade, um livro de vida, cadernos esquecidos em casa.

E eu, querendo jamais deixar de ser criança, passava rápido como nuvens, inumeráveis maneiras de sentir.

Agora acho que nunca terei como deixar de ser concentrador. Somos humanos de sentimentos e inteligência, querendo evitar perder nossos propósitos.

Que se passe como um treinamento conceitual, ou como palavras com ortografia errada, uma chance de voltar e apagar.

Está tudo em andamento antes que me roubem, e mandem de volta para casa qualquer que seja a orquestra concertina. 

 Chinelo

Tenho que me comportar, pois encontrar, em céu e mar, um olhar conchoso, é deixar viver e vigiar.

Nunca é tarde para sentir, para demonstrar segurança.
Visão conchavada no local certo, mas escondo por trás de letras, compreensão difícil, entendimento incerto.

Fiz o máximo, concheira, para encontrar minha fábula:
mulher de ideias, proporção e razão, amizade que, mesmo distante, viaja em busca do amor secreto, parte de sua composição.

Conciliador, conciliado, dependente ou independente, concílio da causa, conclamação de uma rainha
que teme o sucesso, não por alcançá-lo, mas por perder suas raízes, árvore que promove vida.

Enquanto soltos, somos frutos, uns bons, outros ácidos, na chilrada e no spam, mensagens jogadas fora, perdidas ao acaso.

Nada de chilique, há de se promover o final, onde o chefe leva a rainha aos aposentos, e o chavão do menino
é tão importante quanto a chegada, quanto a casa, quanto a noite cheia de vida.

Memórias avançam na adolescência, esticam feito chiclete.
Evite ser boba perto do amor, tolere a escolha, pois todo chefe tem o direito
de rodar sua longa-metragem, seu filme indescritível.

Na chegança, já sabemos:
essa noite há de se evitar perder.

Despótico Doc. 12


Antologia poética 14 Temporada Palavras subliminares

                                         Despótico

Me fale, é um povo que se espalha, por onde sempre esteve, querendo programar, codialeto, de eu me conciliar.

Serei um ser humano, formidavelmente disponível, e me precipitando, frequentemente, estou em compartilhar antigas lembranças, feito um bom andar de bicicleta, ou apreendendo a andar nela.

Se nós acabamos aprendendo sozinhos, suspeito somos de ver pessoas incríveis, terem um fim formidavelmente bom, um sono eterno, ou nem ao menos me levantar da cama.

No confuso amanhecer, realmente venha me trazer uma nova história, no anoitecer de chegar em casa, cogitado em pessoas que se reúnem, um código, o grande presente.

E se eu ver que me entrego, é quase uma realidade de outrora, apoiando-me para escrever, sendo código ou compreendendo, sentir saudades de não querer separar.

Deixe que o coelho desapareça, e sendo um pequeno ser, sempre haverá limitações entre uma troca. Volte! Alienação existente, sinto escrever muito menos, para querer estar escrevendo muito.

No bem demais, coempção, querendo que tudo fosse limpo rapidamente, dia trocado por outro. Se me convém, o medo, indescritível, e eu fabricando um jeito de viver, coercitivo.

Me fale, quantos anos tenho em evitar, que tratem o desperdício. Pensaremos, faremos tudo novamente, e deixe tudo para a história.

Diferentemente, jamais aconselhável, eu prolongar meu motivo. Falta de movimentação, ou ar, coeso, tive que debater, deixar que o anoitecer chegasse.

Estava escrevendo para sobreviver, coexistente, demore, e tenha eu que alugar um lugarzinho, onde eu promova meu silenciar, coo eterno, eu amo e sei que depois da adolescência, o tempo se torna um tempo adulto.

Desplante

Eu poderia ter começado A escrever sobre minha histórica saga, No meu processo evolutivo, Já fazia isso há anos. Tenho esse hábito de nada deixar para trás, Mesmo que amigos vivam um pouco Conforme seja a cobrança.

Cobrar de quem é ingênuo É mudar o processamento, Mudança de palavras, Querer ficar entre risadas senhoras Que já se sentem soltas Para promover seus direitos; Senhores que comandam os novos.

Alunos, rua, escola... Quem diria que isso iria acontecer? Anos elevados, Químicas de corpos e transformações, Tão doce quanto cocada.

O cochicho, a falta de atenção, Cochilar, o medo de acordar. O coalho no copo sujo, O coaxo de uma rã à noite, O coar do café da tarde.

Como começamos a nos tornar Cobaias e cobradores? Escrevendo hoje já é sentir O chauvinismo (chô), Chatice minha de ouvir o verdadeiro conselho.

Vai embora, chefe, Saiba que acabei brigando Com a quase dona do meu pensamento E o senhor do tempo, Com jovens adultos Querendo ser a participação De um filme ou teatro de contos, E muitos contos de fadas.

Chávena quente, O aroma chazeiro, Chefia, acreditei que Esses cantores retornariam Para encenações naturais.

Meu chegado, Cheio de vontade de conversar, Chilro ao longe, Chilreiro em chilreio, Anoitecer de muitos risos, Até não mais aguentar.

Chilreador (chô), O que há hoje para jantar? Na panela de chicha, O chibo no chochava, Concessivo me vejo, Pretendendo concatenar.

Estamos nos encaixando Na vida de uma encenação. Conciliação, competitividade, Meu amigo, ir até o último momento, Forças em forças, Até que sejam perdidas.

Despenhamento do final, Temos que partir. Despopular, Ganharei ou serei enganado? Que o filme de sua vida Seja para sempre Em suas memórias internas.

Coalização Doc. 11

Antologia poética 14 Temporada Palavras subliminares

                                          Coalizão

Entre meu dia, agora me apego, e parece que ela se foi embora, como se fosse uma alvorada, sentimentos de oportunidade perdida.

Pode ser que eu ainda nem chegue
a ser completamente o que seria, chegou sem nem aparecer num sono, a cobrança de muitas musas, quem sabe um descuido, um rumo, um aprendizado sobre desejar um "eu te amo".

O coagular do vinho no copo, pode ser que eu confunda um minuto
com um descuido de toda uma história.
Na coalescência de meu fim, passei a ser rápido em desejar melhoras, um amor em produção, captado por versos que ainda me esperam
num café de amanhã.

Se sou melodia, sou melodramático, uma canção que quer se beijar em parques, um sonho alucinógeno de chuva e casais
numa cobertura.
Sou cobiçoso, e mesmo sabendo
que me escolhem duas metades, eu ainda me perco no profissionalismo estudantil, um aprendizado que demora a se esquecer.

Talvez eu seja um cobrador de bons almoços, perdendo-me em objetivos que se espalham, cobrindo corações.
Menino louco e apaixonado, sabendo que há disponíveis níveis de mulheres
perfeitas para um "felizes para sempre".

Coça-se a cabeleira, cocção de quem observa a natureza
a moldar realidades sustentáveis.
Que tenhamos beleza na finalização.

E sou inútil...
Vozes! Pelo menos me falem
para onde ela foi! Prometo, quando estiver solto, não irei atrás dela, mesmo que perca estrelas e vitórias.

Vamos cochichar sobre cocheiros e cocheiras, a tarde ainda não terminou.
As cócegas jamais impedirão
que a cena se refaça, que um leve gesto amoroso
fingindo um beijo escondido
continue ecoando em poesia.

Chauvinista (Chó)

Pois devo permitir Que a próxima que veio enganar-me Tome rápido seu posto de comando. Saiba, menina, que pareces vir da caridade, Leve a sério, Pois pessoas mudam todo objetivo de vida.

Cuide do cocuruto, Sei que me faça feliz Com cenas de teatro Que encaixo em formas de comentários. Veja bem, Sou um bom homem do sertão, No estado quente aprendi a comportar-me, Num cocoricó ao amanhecer, Num canto que se repete: cocorocó!

Se apareço, abaixe-se de cócoras Para sua própria perfeição. Na cogitação de erros, Inúmeras chances de talvez, De aproximadamente, De eu querer ter, De eu talvez tocar em você.

Deve ser exatamente isso: errar. Ou errar em escolher outra No lugar de quem me deixa e quer me conhecer. Ou apenas sentir que existe um senso, Um sentido que guardo, cognoscível.

Nem venha dizer que sou esquecido, Se gostas de fazer-se esquecida. Meu coeficiente de coerência me faz Escutar outras vozes, maiores talvez, Numa biblioteca cheia de ecos.

Talvez deixe-me acabar gastando tudo O que obrigatoriamente Venha me escolher!

Menina de um sonho mentiroso, Cognome sem nome. Irei expor-me ao seu controle, A sua beleza corporal. E talvez jamais a veja de novo, Entre mulheres de espírito aventureiro, De chilrear de pássaros, Construindo casas Onde deixemos de pensar que viemos de um poleiro.

Abside Doc. 4

Abside Ainda no decorrer, sabendo que isso, podendo eu entender, querendo entretenimento de um próximo, isso pode mesmo ser o único. Eu esto...