Comensurável Doc. 7

Comensurável

(poesia metalinguística sobre crescimento, circunvoluções e expressão)

Teremos algum tipo de complicações
com o delta, agora —
em qualquer lugar que esteja a sua presença.

Pois temos um cinzelador (ô),
que tem mania,
quase sempre,
de ver tudo cinzento
ou no cinzelamento.

Eu comprovo:
isso parece ser interessante —

os nossos rumos explicativos,
e na cinzeladura,
como enfrento, deliberadamente.

E sabemos:
isso venha dentro de toda forma.

De um "boa noite",
tive nem um querer de viver.

Muitos começam maquinando
como poderia eu estar me demonstrando —
prefiro me ver no viver.

De condecer,
estou na tolerância explicativa,
e nunca dependerei
se quero ou não desistir
minha chance de crescimento.

A cada letra,
retirando ao meu redor o circunfuso,
e demonstrando,
estou no melhor encontro com a intelectualidade.

Entre cincungirar,
se tornarei isso
o menino estudante.

E convenço, como pretende,
demonstrar,
se tem mesmo no cincunfluir,
o aproveitamento
de uma noite puramente revoltante —

no cioso do silêncio
do dia inteiro
para o pro-pagante.

E quantos sentem
que vão sendo excluídos dos equívocos...

E o termo necessário,
sentirei eu,
encarando a grande fase
que estou me vendo —

reunindo
e reutilizando
uma capacidade de entendimento,

para ter como recuperar
na circundação.

Ou isso venha:
muitos conhecimentos
e no circundamento
eu prepare cada dia,
dentro do padrão —

jeito circundante.

Aproveitarei para sentir
que estudando
todos os melhores terminações,

e evitando se sentir cínico,
também mostre que apresentarei
uma má vontade de escrever
e cumprir horário.

Deve ser isso que queriam.
E é um bom conselho:
pode ser comentado.

Liliputiano

(poesia metalinguística sobre o apetite do conhecimento e o teatro da linguagem)

Nesta sessão, eu determino:
está em intensificar meu dia positivamente —
e temos fome de conhecimento.

Como seja o que venha te acompanhar dentro,
na comensalidade,
eu sinto: estou posicionando.

E, dependente-mente,
qualquer que for o papel na culinária
poderia acompanhar
uma boa e legítima refeição.

Comedoria.
Em comedorias.

E também,
se é de venda comerciável,
me oferecendo mesmo
um rumo de refeição.

No comedouro,
pode ser que seja
meio um vasto fator elevado,
e elevando ao que — impressionismo.

Comerciar com uma acompanhante —
a mudança pode se tornar esplêndida.

Vamos colocar assuntos em dia:
Comissariado.
Comissário é um jantar à velas
para uma dama.

Como gosta da impressão demonstrativa,
fazemos avançar
um comentado prato.

Comer com um deliciar,
pronto para comilança —
em comilância.

Solteiro,
um almoço individual.

Tudo comido.
Ou se torna devagar,
na comezaina tradicional —
forma de ser feita.

Veja o cominho:
é comiserativo.
É uma fome em todo momento.

Tenha lugar recomendado
para o lugar-tenente.

Não me olhe com raiva
em um lusco-fusco de lura,
provocando a fome.

A formulação disso
pode mostrar um belo imprevisto —

para eu beber uma bebida
de liquidificação.

Por onde,
o restaurante elegante
no listel,
e uma parte ao longe,
de um círio.

Citar o nome seria perigoso.

Se eu convidado —
essa foi a licitação:

Liderado de sobremesa,
qual melhor mulher
que deverá experimentar
essa deliciosa comparação?

E seu cabelo,
amarrado de uma madeixa,
se vem um teatro
em que a Madona
faz parte de um cenário —

Madastra.
Maduração da vontade
de saciar a fome.

E nisso,
eu sendo o descendente
desta realização estrutural —

Macrossomo,
se lidar.

Cirílico

(poema metalinguístico sobre o ciclo, o amor e os atravessamentos culturais da linguagem)

Para controlar o amor,
teremos que achar
que podemos.

Ter liberdade completa
de um ciclo —
por volta de um ano,

na onde
o planeta de costume já mostra:
muitas vezes senti-se
em sua cadeirinha especial,

liteira —
e sinta como também
esconde melhores momentos.

Os próprios seres humanos,
quando o seu ciclo começa a se encaixar,
pode ser que sentimos
pessoas com mudanças,

com sotaques,
ou se um dia na vida
foi para outro país...

O que fazemos
por nossa realidade,
plenamente, fisicamente,
por causa da função —

de estarmos
em nosso andamento.

Uma meta de lisboeta,
lisbonense,
e vai pensando
que pode-se o ciclo,

diferentemente,
como cumprindo
eu sendo exatamente
fora de uma loucura —

lisérgico.

A minha maior prova
concretizando
na simplicidade.

Saberei
que sentimos o ciclo
se nós estamos em movimento
entre outros países.

Que esteja indo a passar
por nosso convívio.

Ou será pessoa
sendo lundu,
lundum —
terá, como eu,

no meu conhecimento,
saber que esse tipo de pessoas
podemos estar confiando,

mesmo que achemos
que haja algo de errado
na lustradela.

E se está em cingapurense —
detendo eu,
querendo nunca me ver insatisfeito
com o que vemos:

o gosto cingapuriano.

Podemos definir
a diferente pessoa
com um tipo de face,
ou feição de cipriota.

E nem venha na ciranda,
ir bem no além.

E se vem sendo um madeirense,
suspeitamos
que teremos invasores —

antes patrióticos —
madagascarense.

E se tente eu disso retirar,
como se estivesse
em uma pesquisa
em meu computador
sobre esse país.

De madrilenho,
madrilense,
que meu amor
não suma para madrilês.

Sentiremos força acima,
ou permaneceria
uma força abaixo.

Devo viver ligeiro,
com um cisandino,
cisalpino —
ir para frente

tem seu tipo de pessoas
que se espalha.

Não me deixe
de cistocele,
e se apareça
coisas esquisitas —
cirroso.